Hoje é de conhecimento geral que a musculação vai muito além da estética corporal, estando diretamente associada a força muscular, resistência vascular, prevenção e controle de doenças. No entanto, seus benefícios vão além disso, incluindo um impacto significativo no sistema cardiorrespiratório, contribuindo no condicionamento físico.
A musculação contribui para a função cardiovascular de várias maneiras, como:
- Com exercícios de resistência, que ajudam a fortalecer o músculo cardíaco;
- Ajuda a controlar doenças de base como diabetes, obesidade, cardiomiopatias, tabagismo, entre outras;
- A musculação pode ajudar também a aumentar os níveis de colesterol HDL (o “bom” colesterol) e reduzir os níveis de LDL (o “mau” colesterol), contribuindo para a saúde das artérias.
Além da melhora no sistema cardiovascular, a musculação está diretamente conectada ao sistema respiratório, auxiliando no:
- Fortalecimento da musculatura respiratória, como o diafragma e os músculos intercostais, resultando em uma respiração mais eficiente durante atividades físicas e na vida cotidiana;
- Incremento do consumo de oxigênio, gerando um aumento das trocas gasosas, levando sangue mais oxigenado aos tecidos do corpo, mantendo a função muscular até o final do treino;
- Melhora da resistência aeróbica devida à resistência gerada, ajudando o corpo a utilizar o oxigênio de maneira mais eficaz.
Para o sistema musculoesquelético não é diferente, a muscu lação vai:
- Contribuir no aumento de massa muscular, já que o treino de hipertrofia gera um aumento do diâmetro da fibra muscular e a quantidade de tecido conjuntivo;
- Estimular as células que produzem o osso (osteoblastos) e inibir as que destroem (osteoclastos), retardando o processo de osteopenia, natural do ser humano, e evitando a osteoporose;
- Reduzir o peso corporal, reduzindo o impacto articular que o sobrepeso gera;
- Gerar uma maior consciência corporal e qualidade de vida para o indivíduo.
Fica claro que incorporar a musculação na rotina de exercícios traz uma série de benefícios para diversos sistemas do corpo, sendo uma escolha excelente para quem não busca apenas um corpo mais estético e/ou forte, mas também uma vida mais saudável, funcional e equilibrada.
3. Efeitos Positivos na Circulação Sanguínea
A prática regular de musculação pode melhorar a circulação sanguínea:
- Vasodilatação: Durante o exercício, os vasos sanguíneos se dilatam, aumentando o fluxo sanguíneo para os músculos e órgãos. Isso não apenas melhora a entrega de oxigênio, mas também ajuda na remoção de resíduos metabólicos.
- Desenvolvimento de Novos Vasos Sanguíneos: A musculação estimula a angiogênese, que é a formação de novos vasos sanguíneos, contribuindo para uma melhor circulação e oxigenação dos tecidos.
4. Efeitos na Saúde Mental e Bem-Estar
A conexão entre saúde cardiovascular, respiratória e saúde mental não pode ser ignorada:
- Redução do Estresse: A musculação libera endorfinas, que são hormônios que promovem a sensação de bem-estar. Isso pode ajudar a reduzir o estresse, que, por sua vez, tem um impacto negativo na saúde cardiovascular.
- Melhoria do Sono: Um bom sono é crucial para a recuperação do sistema cardiovascular e respiratório. A prática regular de musculação pode melhorar a qualidade do sono, contribuindo para uma recuperação adequada.
5. Prevenção de Doenças
A musculação tem um papel fundamental na prevenção de diversas doenças:
- Diabetes Tipo 2: A musculação melhora a sensibilidade à insulina, ajudando a regular os níveis de glicose no sangue, o que pode reduzir o risco de diabetes tipo 2.
- Doenças Cardiovasculares: A prática regular de exercícios de resistência pode diminuir o risco de doenças cardíacas, contribuindo para a longevidade e qualidade de vida.
Conclusão
Referências Bibliográficas:
CAETANO, L. A. O.; DA SILVA, F. S.; SILVEIRA, C. A. B. Alzheimer, sintomas e grupos: uma revisão integrativa. Vínculo – Revista do NESME, v. 14, n. 2, pp. 84-93, 2017. Disponível em: https://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-24902017000200010. Acesso em: 13 set. 2024.
CONITEC – COMISSÃO NACIONAL DE INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIAS NO SUS. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas Doença de Alzheimer. Brasília, 8 jun. 2017. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/pcdt/arquivos/2020/portaria-conjunta-13-pcdt-alzheimer-atualizada-em-20-05-2020.pdf. Acesso em: 13 set. 2024.
TREVISAN, M. D.; KNORST, M. R.; BAPTISTA, R. R. Perfil da fisioterapia na reabilitação de indivíduos com doença de Alzheimer: um estudo transversal. Fisioter Pesqui, v. 29, n. 4, p. 357–362, 2022. DOI 10.1590/1809-2950/21016629042022PT. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/208776. Acesso em: 13 set. 2024.
