Atualmente as doenças cardiovasculares são uma das principais causas de mortes no mundo, cerca de 16 milhões de pessoas, devido esta estimativa é possível ver cada dia mais a tendência do exercício físico ganhando força devido estética corporal, reabilitação física e sob o impacto que gera na redução dos fatores de risco mais prevalentes e passiveis de controle, como sedentarismo, hipertensão arterial (HAS), diabetes mellitus (DM), obesidade e dislipidemia (colesterol alto).
Fisiologicamente os sistemas cardiovascular e respiratório estão diretamente conectados, sendo eles que vão realizar a troca gasosa e a distribuição de sangue ricamente oxigenado para os outros sistemas do corpo, então o funcionamento e o treinamento destes sistemas vai influenciar positivamente ou não na qualidade de vida do indivíduo.
A prescrição deste tipo de exercício físico deve ser realizada e acompanhada por profissionais de fisioterapia e/ou educação física, em conjunto direto ou indireto com médicos e nutricionistas, gerando uma zona alvo de treinamento efetiva e fora de complicações acerca de fatores de risco preexistentes, como: angina instável, DM e HAS descontrolada, arritmia não controlada e disfunções osteoarticulares.
Os objetivos gerais desse treino são:
– Fortalecimento do miocárdio;
– Aumento do VO2 máximo (consumo de oxigênio);
– Melhora a captação e distribuição de oxigênio.
– Redução de comorbidades;
– Melhora na qualidade de vida;
– Redução no peso corporal;
– Aumento da expectativa de vida.
– Aumento da expectativa de vida.
Há diversas formas de realizar um treinamento cardiorrespiratório, como: esteira, escada, bicicleta, caminhada, nado, entre outras. Alguns pontos que também valem a atenção são a frequência semanal de treinos, sempre estar com uma vestimenta e calçado adequados, uma boa hidratação e a intensidade progressiva dos treinos.
Referências Bibliográficas:
DE ARAÚJO, D. S. M. S.; DE ARAÚJO, C. G. S. Aptidão física, saúde e qualidade de vida relacionada à saúde em adultos. Rev Bras Med Esporte, v. 6, n. 5, p. 194–203, out. 2000. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbme/a/7WvcGv53qG8x4V5ndjfscMD#. Acesso em: 13 set. 2024.
MAIR, V. et al.. Perfil da fisioterapia na reabilitação cardiovascular no Brasil. Fisioter e Pesqui, v. 15, n. 4, p. 333–338, out. 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/fp/a/7Nd4FFJd8tmgVVd5C9SkSdC/#ModalHowcite. Acesso em: 13 set. 2024.PEREIRA, S. R. Abordagem da fisioterapia cardiorrespiratória nos fatores de risco cardiovasculares. 2011. Tese (Especialização em Avanços Clínicos em Fisioterapia) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2011. Disponível em: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9EKH3E. Acesso em: 13 set. 2024.